O processamento histológico se inicia logo após a correta amostragem do tecido a ser avaliado. Os fragmentos da lesão devem ser representativos e sua quantidade pode variar com o tecido/órgão, suspeita clínica e dimensões da lesão/tecido.

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Após a coleta e o quão antes seja possível, as amostras devem ser submetidas a fixação. Esta etapa é crucial para um bom resultado final. Amostras bem fixadas, conservadas em fixadores adequados, com volume e concentração suficientes para o material estudado e pH controlado propiciam as melhores lâminas, com menos artefatos de corte e adequada coloração (para conhecer mais sobre os fixadores clique aqui).

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Após a fixação, a macroscopia e macrotomia são realizadas. Neste passo, a amostra é fielmente descrita e mensurada, seguida da sua clivagem, considerando a melhor e mais correta representatividade nas dimensões que permitam a inserção do tecido no cassete histológico identificado.

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Uma vez no cassete, o fragmento pode seguir para a etapa de desidratação. Nela, ocorre

a remoção da água do tecido, mediante a imersão da amostra em soluções alcóolicas de concentrações crescentes. Removida a água, quase que na sua totalidade, os cassetes contendo as amostras passam pela diafanização, onde são mergulhadas em um solvente orgânico chamado xileno, que tem a finalidade de proporcionar a penetração da parafina no tecido.

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Em seguida, as amostras passam pelo banho de parafina, onde são imersas a parafina histológica líquida, até a correta impregnação da mesma nas porções mais profundas do tecido.

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O último passo do processamento histológico é a inclusão. Nesta etapa os tecidos são dispostos em moldes que são preenchidos por parafina. Ao final desse processo, temos o bloco histológico que estará pronto para a microtomia.

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Na Histológica:

Seguimos um protocolo padrão para amostras animais, com atenção e respeito aos
diferentes tecidos recebidos, o que propicia um processamento mais eficiente, com
menos artefatos e mantendo a correta afinidade tintoral das estruturas celulares.

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